quinta-feira, novembro 16, 2006

This is a dream or a memory?

Slipknot - Wait And Bleed

I've felt the hate rise up in me
Kneel down and clear the stone of leaves
I wander out where you can't see
Inside my shell I wait and bleed
(...)

You haven't learned a thing
I haven't changed a thing
The flesh was in my bones
The pain runs always free.

Voltando à vida normal eu tive uma visão esta semana, não sei se era um sonho ou sei lá o que, sei que eu estava com a Luciana Vendramini trancado numa sala minuscula, de uns 2x2m. mais ou menos, não tinha móvel nenhum, nem teto, pelo menos nenhum que desse pra ver, eu não sabia de onde vinha a luz que era pouca pois não tinha nenhum ponto de luz lá, não tinha nenhuma porta também, nem janelas, nem porra nenhuma, só eu a Luciana vendramini e mais nada. Comecei a ficar com falta de ar, não por estar com ela, mas por estar preso naquela porra, e quando comecei a ficar ofegante ela percebeu e tentou me acudir, em seguida ela começou também, primeiro começou a chorar, depois socava as paredes até as mãos dela ficarem todas vermelhas e sangrarem, eu deitei no chão e ficava olhando pra cima vendo as pernas dela tremendo, ela chorava desesperada e eu ficava lá, no chão, assistindo, sem nenhuma palavra, era terrível, muito tenso, ela desesperada e eu sem rspirar, puta que pariu, havia muita tensão alí. Do nada ela senta no chão e quando eu percebo estou em cima dela, começamos a rasgar nossas roupas e nos bater na parede e nos beijar feito loucos e nos batiamos, nos arranhavamos, chutavamos as paredes e fodiamos feitos desesperados, e era tudo tão silencioso que podiamos ouvir apenas as nossas respirações e gemidos e a sala parecia menor a cada enfiada, os dois percebiam isso e começamos a aumentar o ritmo como se fosse um tudo ou nada, um suicidio/assassinato concentido e anseado, aquelas paredes nos apertando um contra o outro e a respiração ficando cada vez mais difícil, o ar mais rarefeito, o espaço desaparecendo, os nossos corpos numa coisa doente que não era nem carinho nem agressão, era só sexo, suor escorrendo pelas paredes, sangue nas mãos, nos pés e por todo o resto, aquele misto de firmeza bruta e tremor aterrorizado e aquela tensão silenciosa interminável parecia que ia explodir tudo, e isso era tudo o que queriamos e quando já não restava oxigênio algum lá veio o gozo e uma das paredes caiu... aínda sem nenhuma palavra olhei para trás, ví no espelho que meu zíper estava aberto, fechei-o e saí do elevador procurando a recepção.

2 comentários:

Kat Marques disse...

Bem, eu fiquei sozinha na história. Pelo menos me mande suas partes para q eu tenha o conto inteiro, vou acabar contando pro MAu o que houve, ele pode querer fazer alguma coisa, nào?
Será que ainda tem conto?

Anônimo disse...

HEY!!!!!!


Topas outro conto, ou seu médico lhe proibiu emoções fortes?

Beju.